O AMPK – proteína quinase ativada por AMP – é um sensor energético que pode ser estimulado durante a restrição calórica, pelo exercício físico, através da secreção de alguns hormônios e na administração de alguns medicamentos.
Seu efeito antiobesogênico é determinado por diversos mecanismos: redução do processo inflamatório, aumento da sensibilidade à insulina, aumento da oxidação lipídica, redução do apetite, aumento da biogênese mitocondrial mediante a ativação das sirtuínas e do PGC-1α, além de promover aumento do gasto energético.
A fitoterapia pode ser uma grande aliada na ativação do AMPK, em que se destacam alguns fitoterápicos e fitoquímicos – guaraná, ácido ursólico, berberina, piperina, Camellia sinensis, capsaicina, resveratrol, curcumina e ácido clorogênico (encontrado no café-verde e no Ilex paraguariensis). Incluir esses itens na rotina alimentar de um indivíduo em tratamento para a obesidade pode promover inúmeros benefícios, dessa forma, use a criatividade na hora de montar o cardápio.
Referências bibliográficas
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